quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Crosta lunar pulverizada por meteoritos, segundo a Nasa


   Segundo sondas americanas, a crosta lunar foi quase totalmente pulverizada no passado por asteróides e cometas. Segundo a encarregada da missão "Sabia-se que os planetas rochosos do Sistema Solar tinham sofrido muitos impactos há vários bilhões de anos, mas ninguém pensava que a superfície lunar tivesse sido tão maciçamente bombardeada". Noventa e oito por cento da crosta lunar está fragmentada.


   Duas sondas em órbita polar desde janeiro passado, fizeram medições muito precisas do campo gravitacional lunar que revelaram a divisão das massas, assim como a espessura e a composição dos diferentes estratos da Lua, até ao seu núcleo. Deixaram claro, por exemplo, que a crosta lunar é muito mais fina do que pensavam os cientistas.

   Em relação à sua superfície, o interior da Lua parece extremamente regular. Os cientistas descobriram que a maior parte das variações constatadas no campo gravitacional era produto de formações geológicas produzidas na superfície, como montanhas ou crateras.

   A crosta externa da lua carece de estruturas rochosas densas e é constituída, provavelmente, por materiais porosos ou pulverizados. O mapa do interior da Lua revela, por sua vez, a existência de mapas mais densos, formados por magma vulcânico, que terminou se solidificando e formando densas paredes rochosas.


Reflexão: Esta situação leva de facto aos cientistas repensar a história da evolução dos planetas. A composição da Lua é então parecida com a da Terra, o que alimenta a teoria de que é formada por materiais rochosos espalhados após um enorme impacto no começo da história do Sistema Solar


sábado, 8 de dezembro de 2012

Água do mar subiu sete centímetros nos últimos 20 anos

Contribuição da fusão do gelo da Gronelândia e Antárctida  para o aumento do nível do mar é de 0,59 milímetros por ano 


A nova estimativa, realizada por alguns dos mais prestigiados cientistas e recentemente publicada na «Science», situa a contribuição da fusão do gelo da Gronelândia e Antárctida em 0,59 milímetros por ano, em média, desde 1992.
O estudo realizado por Andrew Shepherd, investigador da Universidade de Leeds (Reino Unido), refere que os níveis globais do mar subiram 3,3 milímetros por ano durante esse período de tempo, o que faz com que o aumento seja de aproximadamente sete centímetros nas duas últimas décadas.

fonte: Ciência Hoje

Reflexão: De facto se tal acontecimento continuar a suceder, terá desastrosas consequências como: visto que grande parte da população mundial vive junto à costa, tal acontecimento levará à destruição de bens materiais; muitas espécies vivas correm o risco de desaparecer porque não podem adaptar-se muito rapidamente à alteração da salinidade ou à diminuição da superfície coberta de gelo; haverá também enormes inundações e grande parte da população correrá o risco de morrer; as regiões costeiras são essenciais em diversas atividades económicas. Existem muralhas de proteção contra as inundações instaladas junto à costa para proteger estas actividades das oscilações do nível do mar. Estas protecções podem conduzir à subida do nível do mar nas zonas costeiras quando impedem o oceano de se expandir ou transbordar nas planícies naturais. Pode-se ter, então, lugar a inundações catastróficas se estas protecções forem destruídas.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Mudança radical nas estações de Titã


Pólo Sul observado em Titã <br> (Imagem: NASA/JPL–Caltech/Space Science Institute)

Quando a Cassini chegou ao sistema de Saturno em 2004, Titã exibia um vórtice com uma 'capa' de gás enriquecido e neblina densa acima do seu pólo norte, no Inverno. Depois do equinócio, em Agosto de 2009, a primavera chegou ao hemisfério norte da lua, enquanto o hemisfério sul caminhou para o Outono.
A mudança de aquecimento solar reflectiu-se numa inversão rápida da direcção de circulação da célula atmosférica pólo-a-pólo de Titã, com a subida dos gases no hemisfério de verão e decréscimo no hemisfério de inverno.

A equipa responsável concluiu que para se observar o enriquecimento da atmosfera e o movimento de gases nestas altitudes, a verdadeira fonte das moléculas de gases complexos deve ser ainda mais elevada e que a camada de névoa isolada não pode sinalizar o extremo da célula de circulação atmosférica.

ReflexãoOs dados da nave Cassini permitem aos cientistas demonstrar uma teoria prevista há 20 anos. Alterações na circulação atmosférica da Lua de Saturno, Titã, levaram a uma mudança nas estações no único corpo do Sistema Solar com atmosfera densa, rica em azoto, tal como a Terra, comprovando que a Terra e Titã têm semelhanças.

fontecienciahoje

Tempestade gigante em Saturno

Imagem foi captada há dois dias a uma distância de 361 mil quilómetros













A sonda Cassini da NASA voltou a captar imagens dos fenómenos climáticos extremos que acontecem em Saturno. Desta vez, apresenta uma fotografia de uma super-tempestade no pólo norte do planeta. 
Só era possível detectar estes fenómenos através de raios infravermelhos. Em 2006, a mesma sonda detectou uma tempestade com uma largura até dois terços a da Terra, no pólo sul do planeta. Essa foi a primeira vez que se observou um fenómeno semelhante aos furacões  terrestres no Sistema Solar.

Reflexão: Os astrónomos pensam que estas tempestades se forma da mesma forma que furacões através do ar quente e húmido nas camadas baixas, o que de facto demonstra que afinal Saturno e a Terra têm diversas semelhanças ainda desconhecidas.
fonte: cienciahoje