sábado, 23 de fevereiro de 2013

Reinos dos seres vivos

Como por evidências, a vida se originou no planeta Terra bilhões de anos atrás. Desde então, novas espécies evoluíram a partir de espécies antigas.
Ao mesmo tempo, muitas espécies se tornaram extintas durante o processo de evolução.
No passado, todas as coisas vivas compunham duas categorias: as plantas e os animais. Organismos que permaneceram estacionários foram categorizados de acordo com as plantas. Pelo contrário, os animais englobaram todos os seres vivos que tinha a habilidade de se mover.
Houve uma altura que os cientistas descobriram mais organismos vivos que não puderam ser incluídos nem nas plantas nem nos animais.


De acordo com Carl Linnaeus há cinco reinos de seres vivos: Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia.


  • Reino Monera



Os seres vivos incluídos no reino Monera são unicelulares procariontes (organismos que não possuem núcleos ligados à membrana). Os membros deste reino são as bactérias, cianobactérias ou algas verde-azuladas e espiroquetas.
Alguns membros do mesmo organismo, juntam-se para formar cadeias. As cianobactérias são um tipo de organismo, que são intermediárias entre algas (que possui clorofila) e bactérias (é um procarionte). O seu modo de nutrição é por absorção de alimentos através da parede celular.




  • Reino Protista



O reino Protista inclui os organismos unicelulares eucariontes, que contém organelos associados à membrana. Esta inclui os organismos que não são nem plantas nem animais. Em termos simples, os seres vivos classificados Protista são incomuns e diversas formas, que não podem ser agrupados em nenhum dos quatro restantes reinos.
Por exemplo, os organismos mais simples da Terra, a amiba (um protozoário) e as algas marinhas gigantes (uma alga) pertencem a este reino. Os membros do reino Protista obtêm nutrição por absorção, ingestão e fotossíntese.





  • Reino Fungi



Os fungos constituem um grupo de seres multicelulares, eucariontes e organismos não-móveis. Os membros pertencentes a este reino não têm clorofila, logo, são diferenciados das plantas.
O tipo de organismos classificados como fungos incluem bolores, leveduras e cogumelos. O seu tamanho pode variar desde pequenas leveduras microscópicas de cogumelos.
Fungos derivam os seus nutrientes por absorção de mortos e por decomposição de materiais orgânicos.






  • Reino Plantae


O Reino Plantae engloba os seres multicelulares, eucarióticos, não móveis. O tipo de organismos incluídos neste reino são algas, musgos, samambaias, plantas que não florescem.
Estes organismos contêm os pigmentos fotossintéticos, chamados clorofila. Assim, sintetizam o seu próprio alimento através da fotossíntese, que ocorre através da presença de dióxido de carbono, água e luz solar.





  • Reino Animalia


O Reino Animalia engloba o grupo de seres multicelulares, eucarióticos, seres vivos que se movem. Membros pertencentes à Animalia são: insetos, vermes, peixes, répteis, anfíbios, aves e mamíferos.
Não podem sintetizar alimentos e o seu modo de nutrição é através da ingestão de alimentos. Podem alimentar-se tanto de plantas como de outros seres vivos.
Os vírus e outras entidades não-celulares não estão incluídos na classificação dos seres vivos. 



fonteVida e Saúde

Reflexão: Então qual a utilidade da classificação dos seres vivos? Existem na Natureza tantas espécies diferentes de seres vivos que houve a necessidade de as agrupar de acordo com as suas semelhanças e/ou diferenças de modo facilitar o seu estudo.

Impacto de meteorito nos Urais foi o maior dos últimos cem anos




A agência espacial norte-americana NASA informou no passado dia 18 que o impacto do meteorito que caiu sobre a Rússia e que provocou centenas de feridos é o maior sofrido na Terra nos últimos cem anos. No século XX, só foi superado por outro que atingiu a região da Sibéria, em 1908.
O meteorito que caiu no dia 15 sobre Chelyabinsk (zona dos Urais) media 15 metros no momento em que entrou na atmosfera e pesava 7 mil toneladas. A bola de fogo que formou na entrada na atmosfera pode ver-se durante 30 segundos e brilhou mais do que o Sol. A energia libertada na colisão foi de centenas de quilotoneladas. Os cientistas dizem que o impacto não está relacionado com o asteróide DA14 que no mesmo dia passou muito perto do nosso planeta.
Especialistas da Academia de Ciências da Rússia acreditam que o objecto espacial entrou na atmosfera a uma velocidade de pelo menos 54 mil km/hora e desfez-se a cerca de 30 a 50 quilómetros acima do nível do solo.



Reflexão: Na minha opinião, é de facto estranho o facto de o meteorito brilhar mais do que o Sol, quando entrou na atmosfera. O fenómeno, raro e perigoso,assistido na Rússia, trata-se de um meteoróide (pequeno pedaço de cometa ou asteróide que entra em rota de colisão com a Terra), que se transforma num meteoro assim que entra na atmosfera. A maior parte dos meteoros acaba por ficar queimado na atmosfera, mas, caso resista ao aquecimento e atinja a superfície da Terra, passa então para a categoria de meteorito, e é aqui que se torna realmente perigoso para o Homem.




fonte: Ciência Hoje

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Descoberto dinossauro com penas datado do Jurássico Superior

A espécie foi encontrada no nordeste da China e designada por Eosinpteryx. Segundo um paleontógo, as aves descendem de dinossauros carnívoros chamados terápodos, mas aqueles que conhecemos com penas são do Período Cretáceo, mais recente. No entanto, este agora descoberto é bem mais antigo, na verdade é da altura do Jurássico superior, com cerca de 150 milhões de anos.

Reconstrução do Eosinpteryx.

Reflexão: Esta descoberta é importante para os paleontólogos compreenderam a evolução das aves a partir de dinossauros carnívoros. No jurássico não era conhecido nenhum dinossauro com penas. O Eosinpteryx levanta ainda outra questão que é perceber como é que as aves começaram a voar.

fonte: Ciência Hoje

Cientistas norte-americanos descobrem vida na troposfera

A equipa é composta por Natasha DeLeon-Rodriguez Kostas Konstantinidis, Athanasios Nenes e Michael Bergin. (imagem: Georgia Tech/Gary Meek)

O investigador responsável diz que “muitas pessoas podiam considerar que são células mortas, contudo encontrámos muitas células que são viáveis”. A sequenciação genética revelou que 20% das partículas detectadas, com tamanhos entre 0,25 e um micrómetro de diâmetro, eram células bacterianas viáveis.
No total foram encontrados 17 grupos diferentes de bactérias, incluindo algumas capazes de metabolizar os compostos de carbono omnipresentes na atmosfera.

O estudo foi publicado no Proceedings da Academia Nacional de Ciências, dos Estados Unidos da América. (imagem: Georgia Tech/Gary Meek)

As amostras foram recolhidas em 2010, a bordo de um avião DC-8, antes, durante e depois de dois grandes furacões no oceano Atlântico, Earl and Karl.
Os micróbios chegaram à troposfera oriundos principalmente dos oceanos, mas também dos rios e solos. Alguns deles eram fungos, mas a grande maioria eram bactérias. 

Reflexão: De facto parece existir vida na troposfera, apesar do pouco oxigénio, das temperaturas baixas e radiações solares intensas. A descoberta dos cientistas norte-americanos que recolheram amostras entre os oito e 15 mil metros acima do mar foi espantosa, no entanto este é apenas o início da descoberta.

fontecienciahoje

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Crosta lunar pulverizada por meteoritos, segundo a Nasa


   Segundo sondas americanas, a crosta lunar foi quase totalmente pulverizada no passado por asteróides e cometas. Segundo a encarregada da missão "Sabia-se que os planetas rochosos do Sistema Solar tinham sofrido muitos impactos há vários bilhões de anos, mas ninguém pensava que a superfície lunar tivesse sido tão maciçamente bombardeada". Noventa e oito por cento da crosta lunar está fragmentada.


   Duas sondas em órbita polar desde janeiro passado, fizeram medições muito precisas do campo gravitacional lunar que revelaram a divisão das massas, assim como a espessura e a composição dos diferentes estratos da Lua, até ao seu núcleo. Deixaram claro, por exemplo, que a crosta lunar é muito mais fina do que pensavam os cientistas.

   Em relação à sua superfície, o interior da Lua parece extremamente regular. Os cientistas descobriram que a maior parte das variações constatadas no campo gravitacional era produto de formações geológicas produzidas na superfície, como montanhas ou crateras.

   A crosta externa da lua carece de estruturas rochosas densas e é constituída, provavelmente, por materiais porosos ou pulverizados. O mapa do interior da Lua revela, por sua vez, a existência de mapas mais densos, formados por magma vulcânico, que terminou se solidificando e formando densas paredes rochosas.


Reflexão: Esta situação leva de facto aos cientistas repensar a história da evolução dos planetas. A composição da Lua é então parecida com a da Terra, o que alimenta a teoria de que é formada por materiais rochosos espalhados após um enorme impacto no começo da história do Sistema Solar


sábado, 8 de dezembro de 2012

Água do mar subiu sete centímetros nos últimos 20 anos

Contribuição da fusão do gelo da Gronelândia e Antárctida  para o aumento do nível do mar é de 0,59 milímetros por ano 


A nova estimativa, realizada por alguns dos mais prestigiados cientistas e recentemente publicada na «Science», situa a contribuição da fusão do gelo da Gronelândia e Antárctida em 0,59 milímetros por ano, em média, desde 1992.
O estudo realizado por Andrew Shepherd, investigador da Universidade de Leeds (Reino Unido), refere que os níveis globais do mar subiram 3,3 milímetros por ano durante esse período de tempo, o que faz com que o aumento seja de aproximadamente sete centímetros nas duas últimas décadas.

fonte: Ciência Hoje

Reflexão: De facto se tal acontecimento continuar a suceder, terá desastrosas consequências como: visto que grande parte da população mundial vive junto à costa, tal acontecimento levará à destruição de bens materiais; muitas espécies vivas correm o risco de desaparecer porque não podem adaptar-se muito rapidamente à alteração da salinidade ou à diminuição da superfície coberta de gelo; haverá também enormes inundações e grande parte da população correrá o risco de morrer; as regiões costeiras são essenciais em diversas atividades económicas. Existem muralhas de proteção contra as inundações instaladas junto à costa para proteger estas actividades das oscilações do nível do mar. Estas protecções podem conduzir à subida do nível do mar nas zonas costeiras quando impedem o oceano de se expandir ou transbordar nas planícies naturais. Pode-se ter, então, lugar a inundações catastróficas se estas protecções forem destruídas.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Mudança radical nas estações de Titã


Pólo Sul observado em Titã <br> (Imagem: NASA/JPL–Caltech/Space Science Institute)

Quando a Cassini chegou ao sistema de Saturno em 2004, Titã exibia um vórtice com uma 'capa' de gás enriquecido e neblina densa acima do seu pólo norte, no Inverno. Depois do equinócio, em Agosto de 2009, a primavera chegou ao hemisfério norte da lua, enquanto o hemisfério sul caminhou para o Outono.
A mudança de aquecimento solar reflectiu-se numa inversão rápida da direcção de circulação da célula atmosférica pólo-a-pólo de Titã, com a subida dos gases no hemisfério de verão e decréscimo no hemisfério de inverno.

A equipa responsável concluiu que para se observar o enriquecimento da atmosfera e o movimento de gases nestas altitudes, a verdadeira fonte das moléculas de gases complexos deve ser ainda mais elevada e que a camada de névoa isolada não pode sinalizar o extremo da célula de circulação atmosférica.

ReflexãoOs dados da nave Cassini permitem aos cientistas demonstrar uma teoria prevista há 20 anos. Alterações na circulação atmosférica da Lua de Saturno, Titã, levaram a uma mudança nas estações no único corpo do Sistema Solar com atmosfera densa, rica em azoto, tal como a Terra, comprovando que a Terra e Titã têm semelhanças.

fontecienciahoje