Segundo sondas americanas, a crosta lunar foi quase totalmente pulverizada no passado por asteróides e cometas. Segundo a encarregada da missão "Sabia-se que os planetas rochosos do Sistema Solar tinham sofrido muitos impactos há vários bilhões de anos, mas ninguém pensava que a superfície lunar tivesse sido tão maciçamente bombardeada". Noventa e oito por cento da crosta lunar está fragmentada.
Duas sondas em órbita polar desde janeiro passado, fizeram medições muito precisas do campo gravitacional lunar que revelaram a divisão das massas, assim como a espessura e a composição dos diferentes estratos da Lua, até ao seu núcleo. Deixaram claro, por exemplo, que a crosta lunar é muito mais fina do que pensavam os cientistas.
Em relação à sua superfície, o interior da Lua parece extremamente regular. Os cientistas descobriram que a maior parte das variações constatadas no campo gravitacional era produto de formações geológicas produzidas na superfície, como montanhas ou crateras.
A crosta externa da lua carece de estruturas rochosas densas e é constituída, provavelmente, por materiais porosos ou pulverizados. O mapa do interior da Lua revela, por sua vez, a existência de mapas mais densos, formados por magma vulcânico, que terminou se solidificando e formando densas paredes rochosas.

Reflexão: Esta situação leva de facto aos cientistas repensar a história da evolução dos planetas. A composição da Lua é então parecida com a da Terra, o que alimenta a teoria de que é formada por materiais rochosos espalhados após um enorme impacto no começo da história do Sistema Solar
Fonte: Notícias Terra